Hoje, 27 de julho, é o Dia do Pediatra e aproveitamos a data pra falar de um assunto que é dúvida entre muitos pais: os testes neonatais.
Os recém-nascidos precisam passar por alguns testes e exames que podem evitar vários problemas no futuro e contribuem significativamente para a qualidade de vida do bebê, desde seu início. Alguns deles são oferecidos ainda na maternidade e, os que não são, devem ser providenciados o quanto antes.
Teste do pezinho: é o mais conhecido e consiste na coleta de algumas gotas de sangue, que são retiradas do calcanhar da bebê, e deve ser realizado entre o terceiro ao quinto dia de vida. Ele vai avaliar algumas desordens metabólicas como hipotireoidismo, fibrose cística e anemia falciforme.
Teste do olhinho: ele verifica se há alguma alteração oftalmológica mais grave como a catarata congênita e tumores. Um feixe de luz é direcionado no olho do bebê e deve mostrar um reflexo vermelho na pupila, para indicar que tudo está certo com a saúde ocular.
Teste da orelhinha: faz o rastreamento da surdez severa ou profunda. É feito com um aparelho similar a um fone que ao emitir um som específico, deve fazer o cérebro responder ao estímulo.
Teste da linguinha: identifica se há um freio na língua e é feito por meio de observação. Caso a criança tenha a língua presa, o que pode comprometer a mamada, realiza-se a frenotomia, um pequeno e indolor corte.
Teste do coraçãozinho: importante para detecção de doenças cardíacas que podem ser genéticas. É realizado entre 24 a 48 horas de vida, e se utiliza um aparelho colocado na mão direita e em um dos membros inferiores do bebê e tem o intuito de medir a concentração de oxigênio no sangue.